
O dia da nuvem
Na 1º aula de psicologia, a professora lançou um desafio, criar uma história. Para isso, foram apresentadas várias nuvens, de diferentes tamanhos e formas. Para criar a história tivemos de dar um nome à nuvem, escolhi o nome esperança e explicarei mais adiante a minha escolha.

O dia da Esperança
Ao amanhecer, num pequeno cantinho do céu, a pequena nuvem, de seu nome Esperança, começava a mostrar os primeiros sinais de vida, abria os seus olhos, ainda que com alguma dificuldade, porque se via escondida por detrás das suas irmãs, que teimavam em não a deixar aparecer.
Esperança, apesar da tenra idade começava a imaginar como seria a sua vida se pudesse ser livre. Todas as noites a pequena observava a movimentação das pessoas lá em baixo.
Numa certa noite, esperança, observava muito atentamente uma criança que brincava com um balão, e pensou, "ah como seria bom ter a mesma liberdade que ela" . Nesse instante, o menino solta inusitadamente o balão, esperança fica triste por não o puder ajudar e começa a chorar, o menino olha para cima e vê a pequena nuvem tão escura e começa a dizer, "nuvem segura daí o meu balão", naquele momento esperança não acredita no que acaba de ouvir, e novamente, o menino diz, "nuvem não deixes o meu balão ir embora", a pequena nuvem ficara pasmada, ela conseguia ouvir os humanos, "Não tenho braços", dizia a nuvem, "não tenho como te ajudar", de repente o rapaz responde- lhe, "então sopra para o meu balão vir ter comigo", esperança ficou tão, mas tão feliz, que soprou o balão para a criança, Esperança ficou radiante, ela conseguia comunicar com os humanos, seria este um dom?
Se pudesse fazer uma viagem ao céu, abraçaria esperança, e dizia- lhe que não ficasse triste, pois o mundo aqui em baixo está mau, a liberdade que há é pouca, o mundo está a perder a esperança, há cada vez mais conflitos e problemas entre a sociedade.
Reflexão:
Escolhi este nome para a minha nuvem, porque neste momento, o que nos resta é ter esperança, que tudo isto acabe, e que possamos viver em paz, que se acabem as guerras e os conflitos, pois há pessoas que sofrem e morrem todos os dias.
- Quantos de nós reclama- mos de barriga cheia?
- Quantos de nós pensamos nestas pessoas que sofrem todos os dias?
São poucas as pessoas que param para pensar no outro, e em quanto isso não acontecer viveremos num mundo de puro egoísmo.