Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) 

Tema proposto em aula

  A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou também conhecida por doença de Lou Gehrig, é uma doença neurológica, degenerativa, progressiva e rara que foi descrita pela primeira vez em 1869 pelo neurologista francês Jean-Martin Charcot. 

 Os neurónios motores que conduzem a informação desde o cérebro aos músculos (passando pela medula espinhal) morrem prematuramente. Os sintomas principais incluem espasmos, fadiga muscular e cãibras, podendo, a longo prazo, levar a uma atrofia muscular (Fig.1). 

                                                                                                                                Fig.1                   

Ao longo do tempo, as queixas dos pacientes portadores de ELA, começam a intensificar-se. A fraqueza muscular estende-se para todos os músculos do corpo. A fala, a voz, a mastigação e a deglutição começam a surgir alteradas. Este último, pode ainda levar á sialorreia, que é a quantidade excessiva de saliva que é produzida na boca, uma vez que os pacientes não conseguem coordenar o momento de mastigação e deglutição. 

Tendo em conta que se trata de uma doença degenerativa, é usual estes utentes serem acompanhados, ainda numa fase precoce da doença, por várias valências. Terapia da fala, Terapia ocupacional e Fisioterapia são alguns dos exemplos.

  Todos nós podemos um dia ter ELA, qualquer que seja a nossa idade. No entanto, a idade média que esta doença pode aparecer são os 60 ano, podendo variar tendo em conta deteção precoce.

  Pensa-se que cerca de 10% dos casos tenham uma origem genética, sendo a restante percentagem de causa ainda desconhecida. Os estudos demonstram que a ELA é mais comum em homens do que em mulheres. 


Reflexão:

Escolhi falar deste tema, porque é uma doença muito pouco falada e sei muito pouco à cerca da própria.

 Quando a professora nos deu a escolher este tema ou a esclerose múltipla, preferi a ELA, pois a esclerose múltipla é algo que sei que existe, sei os sintomas, sei os tratamentos, sei o quão difícil é a vida destas pessoas, porque tenho um familiar que por volta dos 45 anos descobriu que tinha esta doença.

Ao pesquisar à cerca da ELA, descobri que tem muito pouco a ver com a esclerose múltipla, uma vez que a ELA é uma doença muito pior, a esperança média de vida é muito restrita, os pacientes perdem progressivamente a força do corpo, perdem a fala e muitas outras coisas.

A evolução de cada caso é sempre imprevisível


Sugestão:

Deixo  em anexo um vídeo que explica toda a formação da ELA.


Bibliografia:

  • RUBIN, Michael . Esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças do neurônio motor (DNMs): Doença de Lou Gehrig; síndrome de Charcot. MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde, 2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-do-sistema-nervoso-perif%C3%A9rico-e-da-unidade-motora/esclerose-lateral-amiotr%C3%B3fica-ela-e-outras-doen%C3%A7as-do-neur%C3%B4nio-motor-dnms. Acesso em: 29 out. 2022.
  • Saúde, P. S. (2021, 9 de dezembro). Pesquisa canadense abre uma possibilidade da descoberta do tratamento da ELA - Setor Saúde. Setor Saúde - Notícias do Setor Saúde no Brasil e no mundo. https://setorsaude.com.br/pesquisa-canadense-abre-uma-possibilidade-da-descoberta-do-tratamento-da-ela/.Acesso em: 29 out. 2022.
  • BERNARDELI, J. (2022, 21 de junho). Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): tudo sobre a doença. Varsomics. https://blog.varsomics.com/esclerose-lateral-amiotrofica/.Acesso em: 29 out. 2022.
  • Fonovim Fonoaudiologia Neurológica. (2022, 11 de fevereiro). Entenda a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - Fonovim Fonoaudiologia Neurológica [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=sXbOabOzMiw.Acesso em: 02 nov. 2022.



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